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domingo, setembro 23, 2012


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E ela precisava ser salva. Salva da bagunça que havia sido predestinada a ser, salva do abismo no qual estava prestes a cair, mas salva por algo porque ela, pobre! era incapaz de voltar de onde quer que fosse. E aquilo não fazia sentido em parte alguma! Logo ela que tinha tanto controle sobre tudo, não controlava ao menos a si! Pobre, pobre menina. 
Sim, menina. 
Tão fraca quanto uma menina, tão frágil como uma menina, tão dramática como uma menina, tão meiga como uma menina, não boba como uma menina.
Tão perdida como uma menina perdida, uma menina que tinha a necessidade de crescer.

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