- Offscreen -

terça-feira, abril 27, 2010


0
Desde criança, eu sempre quis ser alguém, alguém que fizesse diferença e hoje com 15 anos eu não sei se já realizei o meu desejo, mas eu me sinto momentaneamente completa. Não completa para a vida, nem para o mundo, nem para as pessoas, mas completa pra mim, eu sou suficiente pra mim mesma... Não acho que devo parar por aqui, e nem vou. Sei que a cada segundo da minha vida eu estou contribuindo pra ser quem eu quero ser... E Quem eu quero ser? Isso eu ainda não sei, mas eu ainda quero ser alguém, alguém com princípios e opiniões formadas não por uma palestra da escola, e nem por um texto lido na frente de um computador.
O que eu realmente quero vai além de tudo isso, eu quero mais. Mais que ler um livro por mês, mais que postar a minha vida em um blog, mais que escrever um diário, mais que um amor de verão que não deu certo. Mais que isso... Mais até do que eu mesma possa imaginar. O que fui e o que sou é constituído de uma boa relação com os pais, e com a força de pessoas que sem as mesmas eu não conseguiria viver... Não, pra mim não existem pessoas insubstituíveis, mas existem momentos e atitudes inigualáveis e por sua vez sem nenhum tipo de substituição possível. Talvez a minha opinião mude daqui a mais 15 anos ou daqui a 15 minutos, disso eu não sei. A única coisa que tenho certeza nesse momento é de que eu preciso seguir, preciso me levantar a cada queda, sorrir e agradecer a Deus por eu ter tido forças pra isso. Às vezes eu me pergunto se a vida reservou algo de grande pra mim, Algo como a vida da Ingrid na Transilvânia, como Sofia aluna de filosofia ou quem sabe a da Sanny, que em seu leito de dor e angústia recebera uma carta fazendo-a enxergar novamente a essência da vida, ou até mesma a do Hidenburgo, comandante morto, a comandar os mortos. Quando eu era criança eu queria que a minha vida fosse um livro, um livro que eu estivesse escrevendo e que a qualquer momento eu pudesse mudar o rumo dessa historia. Cresci e descobri que eu posso, eu posso a qualquer momento mudar o rumo da minha história, porque ela é minha, e na minha história, eu decreto ao destino a reservar-me algo grande, e esse algo começa agora, Eu decido nesse exato momento, viver o que eu quero viver, fazer o que eu quero fazer, assumir gostos e manias sem nenhum tipo de ressentimento, o céu não é o meu limite, eu pretendo ir além, eu sei que posso chegar onde eu quiser, abre os braços mundo, eu vou me jogar!

0 comentários:

Postar um comentário